quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Já nos demos conta?

Já nos demos conta que sem amor, não se cuida de nada?

Parece provocação, mas... esse amor anunciado em plaquinhas, latões de lixo ou onde se pode credenciar o aviso, não deveria ser o nosso? O copinho de plástico ali no chão da praça está desgarrado das inúmeras garrafas, "secadas" com certa regularidade sobre os canteiros públicos e ali abandonadas.

Já nos demos conta também que faz pouca diferença se o BBB é um programa imbecil, se Belo Monte vai guela baixo do Xingu e tribos indígenas, mesmo com tantos protestos na mídia; que governo ruim continua tocando em frente; que a fonte sem água da Praça da Matriz é reduto de larvas e gusparadas?

Se não questionamos se estamos poluindo o mundo ou limpando a sujeira. Se somos ou não responsáveis pelo nosso espaço interior, da mesma forma que somos responsáveis pelo planeta. Que agindo assim percebemos a vida como um encargo ou uma luta, sem leveza, sem nenhuma naturalidade?

Não há dúvidas que a poluição do planeta é apenas um reflexo externo de uma poluição interior psíquica gerada por milhões de indivíduos inconscientes, sem a menor responsabilidade pelos espaços que trazem dentro de si.

Seja lá como for que estas afirmações sejam reflexos da verdade, pendemos ainda entre aceitar os fracassos ou avaliar os benefícios de uma grande faxina, interna e externa?

É fato que qualquer estado interior negativo é contagioso, pois a infelicidade se espalha mais rapidamente do que uma doença física. É a Lei da Ressonância.

A indiferença, em ampla expansão por entre nossos meios, tem um gosto acre doce de “REJEIÇÃO COMPARTILHADA” e é um excelente sinal de novos tempos, de novas atitudes!

A única coisa real da nossa jornada de vida, e esta é uma afirmação poderosa, será o passo que estamos dando neste exato momento. Isso é tudo que existe.

De onde vem a indiferença

Temperada a ferro e fogo

Quem guarda os portões da fábrica? (Legião Urbana)

Égua da Terra