Parte III
Professor Hélber disse...
Também fui questionado e criticado pelo fato de ser declaradamente petista e defensor do direito de greve dos trabalhadores. Ora, o direito de geve é legítimo e constitucional. Para que tudo fique esclarecido e muito bem entendido, a greve só ocorre quando o patrão ( no nosso caso o governo do estado de MG) se nega a negociar as questões pertinentes não só a salário como foi dito, mas a tudo que diz respeito as condições de trabalho e vida dos funcionários, bem como ao bem estar dos alunos e também sobre a infraestrutura das escolas. Falando apenas por mim, nunca tive os dilemas do tipo "O que eu vou ser quando eu crescer?", sou professor por vocação, porque escolhi esta carreira, então nada mais justo que eu lute para melhorá-la. Somente aqueles que ainda não descobriram sua verdadeira vocação ou que só pensam em dinheiro tem a capacidade de sugerir que se mude de profissão. Isso não contribuí em nada para o crescimento e desenvolvimento da nossa cidade, do nosso estado e do nosso país.
Quanto ao fato de os trabalhadores em educação da rede municipal não fazerem greve, só posso afirmar que enquanto eles não se conscientizarem de que são explorados, porque não recebem pelo que produzem, não partirem para as justas reivindicações frente ao governo municipal a situação será esta mesma que está aí: falta de plano de carreira, salário aviltante, desmandos da administração, falta de estrutura e equipamentos melhores nas escolas e por aí vai... Os trabalhadores em educação da rede municipal de Maria da Fé não fazem greve porque estão satisfeitos com sua situação. Eles não fazem greve porque a maioria não está conscientizada e organizada.
Sempre fui petista, por considerar este o partido mais coerente do país - é claro que ele tem problemas e erros - e defendo suas teses de grande alcance social, que vem melhorando, desde a eleição do presidente Lula, em 2002, a vida das classes menos favorecidas da nossa sociedade. E as melhorias são visíveis, não preciso escrever sobre elas, é só olhar em volta.Égua Subversiva
