segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Se as estrelas brilhassem

Se as estrelas brilhassem...

Juntas, ao mesmo tempo, a todo tempo,

quanta luz irradiaria sobre tudo.

Será a nossa luz, não as trevas, o que mais nos apavora?

Ser brilhante, maravilhoso, talentoso, na certa você,

o incógnito, o anônimo, perguntaria: Quem sou eu para ser?

A resposta virá com uma pergunta: Quem é você para não ser?

Conta a lenda que querendo Deus criar o cavalo, chamou o Vento-Sul:

"De você eu vou gerar um ser para honra dos meus filhos, para humilhação dos meus inimigos e para graça daqueles que me seguirem." Tomou uma mão-cheia do Vento-Sul e fez o cavalo, para que voasse sem asas." Ordenou que se imprimisse numa única criatura olhos tão potentes quanto os da águia, faro tão sensível quanto o do lobo, a velocidade da pantera e a resistência do camelo. Acrescentou ainda a coragem do leão, a memória privilegiada do falcão, a elegância do andar da corsa e a fidelidade do cão.

O motivo de trazer estas informações ao Blog é a afirmação de tratarmos em solo pátrio, tão dignas criaturas, sejam elas pangarés, malhadas, puro sangue, tudo junto e misturado, alados, mitológicos, enfim, um Pasto de diversidades Equinas, que captada como uma imprecação, quando esbravejada por um padre, lá, no passado distante, por razões turvas, prevaleceu um fato inoportuno.

Nem todo animal domesticado obriga-se a viver junto ao homem, ajustando-se ao modo de vida deste. “Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais profundo é que somos poderosos além de qualquer medida”.

A sensibilidade, a velocidade, a resistência, a coragem, memória, elegância, fidelidade são perceptíveis nas criaturas humanas. Em outros mais, em outros, menos. Uns fazem muitas sombras por irradiarem muita luz.

A imprecação quando lançada ao vento, naquele remoto passado, formatou um símbolo de força, coragem, determinação e também a dinâmica da dualidade da existência, ou seja, a covardia, a indiferença, a preguiça, a indolência.

Você é filho do Universo. Você se fazer de pequeno não ajuda o mundo. Não há iluminação em se encolher para que os outros não se sintam inseguros quando estão perto de você. Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós. Não está apenas em um de nós: está em todos nós.

Chega o tempo que a vida é uma ordem, e conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo. E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente, libera os outros."

Égua da Terra