quinta-feira, 29 de setembro de 2011

E porque não?

E porque não generalizar o mesmo?
 
Em momento e atitude única, "jamais vista na história desse país!", um político rejeita parte dos seu salário e manda embora 14 de seus assesores.

Mentira? Não! Ainda nos resta esperança.
 
O Dep. Federal José Antônio Reguffe, eleito no distrito federal, vai economizar 3 milhões de reais nos 4 anos de seu mandato.
 
Agora vamos fazer as contas, se todos os 513 deputados federais fizessem o mesmo, seria uma economia para os cofres públicos de nada mais nada menos que R$ 1.539.000.000,00 (um bilhão, quinhentos e trinta e nove milhões de reais).

Isso, considerando apenas os Deputados Federais, ainda temos Deputados Estaduais, Governadores, Senadores e etc.

Não é pouca coisa, daria para melhorar muito a educação, principalmente o plano de carreira dos nossos professores, a saúde, e tudo mais que nosso país precisa.
 
Segue abaixo a notícia amplamente divulgada.
 
Vale a pena refletir.

ISTOÉ - N° Edição: 2135 08.Out.10 - 21:00 Atualizado em 29.Set.11 - 09:51

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE
Um homem ficha limpa

Dono da maior votação proporcional do País, José Antônio Reguffe chega à Câmara disposto a reduzir o salário dos deputados e o número de parlamentares no Congresso.

Adriana Nicacio, Hugo Marques e Sérgio Pardellas


Aos 38 anos, o economista José Antônio Reguffe (PDT-DF) foi eleito deputado federal com a maior votação proporcional do País – 18,95% dos votos válidos (266.465 mil) no Distrito Federal. Caiu no gosto do eleitorado graças às posturas éticas adotadas como deputado distrital. Seus futuros colegas na Câmara dos Deputados que se preparem. Na Câmara Legislativa de Brasília, o político desagradou aos próprios pares ao abrir mão dos salários extras, de 14 dos 23 assessores e da verba indenizatória, economizando cerca de R$ 3 milhões em quatro anos. A partir de 2011, Reguffe pretende repetir a dose, mesmo ciente de que seu exemplo saneador vai contrariar a maioria dos 513 deputados federais. Promete não usar um único centavo da cota de passagens, dispensar o 14º e 15º salários, o auxílio-moradia e reduzir de R$ 13 mil para R$ 10 mil a cota de gabinete. “O mau político vai me odiar. Eu sei que é difícil trabalhar num lugar onde a maioria o odeia. Quero provar que é possível exercer o mandato parlamentar desperdiçando menos dinheiro dos cofres públicos”, disse em entrevista à ISTOÉ.




Égua Malhada