sábado, 3 de dezembro de 2011

Tecla SAP: A fala do Prefeito na Tribuna (RCM 24/11)




A fala do Sr. Prefeito  está na 2ª parte da Reunião da Câmara Municipal (RCM) e começa aos 94:30 do arquivo:



96:31 - Prefeito relembra seus dois mandatos como vereador, mas ressalta que não estava sendo prazeroso retornar à Câmara nas circunstâncias presentes. Diz que caiu o nível da política mariense e se envergonha disso. Diz que tem viajado muito a Brasília e a BH para conseguir recursos para o Município. 

99:14 - Diz que assumiu a prefeitura com mais de R$ 1.070.000,00 de dívidas. Obras com dinheiro já gasto e sem estarem concluídas (Isso é gravíssimo! Perguntamos ao Sr. Prefeito se ele procurou tomar as medidas jurídicas cabíveis para responsabilizar quem lesou o Município).Que posteriormente equilibrou as contas de Maria da Fé e pôde estar realizando obras, como o Poliesportivo, ampliação do Jardim Florido e troca do piso, a obra no rio, pontes, construção de despensa e duas salas no Pe. Pivato, cozinha da Apae, troca do telhado da Casa da Criança, compra do terreno para as casas populares, futura instalação de academia da terceira idade na praça, reforma do campo de futebol, etc.

104:13 - (Problemas no áudio).Trata das obras no Ribeirão Cambuí e diz que há problemas no solo, pois as margens da Av. Dona Mariquinha é composta de terrenos instáveis. Que reuniu-se com o DER e com a empreiteira que está realizando a obra. Que não aceitou a medição da empreiteira, que queria se eximir da responsabilidade pelos prejuízos. Diz que vai ressarcir os prejuízos da melhor maneira possível.

113:12 - Diz que, por causa das denúncias feitas na Câmara, tem que perder tempo para fazer sua defesa e esclarecimentos, pois uma simples visita no gabinete poderia esclarecer os fatos. 

113:52 - Reitera o teor do ofício lido no começo da reunião. Trata do programa de ICMS Cultural. Que aumentou a receita de MF de R$ 35.000,00 para R$ 100.000,00. Apresenta um gráfico da evolução das verbas de 1998 até 2011. Que tal verba deve ser usada para a preservação de bens tombados ou inventariados. Que o Conselho Municipal de Cultura, então presidido por Helber Fernandes Borges de Campos, determinou os bens que receberiam a verba. Informa que, na administração anterior (2005-2008), as telhas do Centro Cultural não foram trocadas, mas lavadas (Abrimos espaço para qualquer representante da gestão anterior para que confirme ou não tal relato). Diz que se as verbas não fossem empregadas, teriam que ser devolvidas e perderiam pontuação. Em razão disso, as obras tiveram que ser feitas a toque de caixa. Cita jurisprudência do Tribunal de Contas no sentido de que, em casos excepcionais, é admissível o pagamento dos empenhos antes da execução das obras e serviços. No caso das obras da Igreja, lê ofício enviado pelos Padres Leonino e Leonardo informando a impossibilidade da execução das obras no campanário, pois poderiam prejudicar o projeto de restauração da matriz enviado ao Ministério da Cultura. 

131:00 - Diz que a madeira foi comprada da Madeireira Piranguinhense, mas que não foi entregue. Aguarda-se deliberação do Conselho de Turismo para saber a destinação. Diz que o dinheiro pago foi devolvido e será utilizado para troca do piso do Centro Cultural. 

133:00 - Reitera que uma simples visita no gabinete poderia esclarecer tudo. Diz que a Lei  Municipal 1081/98 diz que o Poder Executivo, ouvido o Conselho de Cultura, poderá indicar outras formas de acautelamento dos bens tombados. 

138:51 - Trata da pintura da Maria-Fumaça. Diz que a tinta automotiva é cara. Que a pintura de um fusca costuma ficar em R$ 2.000,00 e que a locomotiva tem tamanho de três fuscas. Logo, R$ 1.500,00 para a pintura da Maria-Fumaça foi praticamente de graça.

140:12 - Fala para a população imaginar como devem se sentir a mãe e esposa do Prefeito ouvindo as denúncias do vereador Luis Antonio. Diz que sempre trabalhou para ganhar seu dinheiro. Que seu pai o ensinou a falar de uma pessoa na frente dela, dando-lhe direito de se defender. Diz ao vereador Big Boy: "se você estava acostumado, na sua infância, a roubar laranjas...". Diz que não precisou levar surra de seu pai para aprender a honrar seu nome e as calças que vestia e que nunca roubou laranjas. "Então queria pedir a esse vereador que desinfetasse sua boca quando falasse mal...".  

142:53 - Acusa a oposição de estar atrapalhando seu serviço. Acusa vereador José Marcio de ter coagido pessoas a acusar o Prefeito de superfaturamento perante o Promotor. 

144:25 - Vereador Jean pondera que quando os poderes Legislativo e Executivo não chegam num acordo, entra o Poder Judiciário. Relembra ao Prefeito que na vida particular a gente faz tudo o que a lei não proíbe e que, na vida pública, se faz só o que ela permite. Que, de 98 projetos de lei enviados pelo Prefeito, a Câmara reprovou somente quatro e que, por outro lado, de 302 requerimentos enviados ao Poder Executivo, somente foram respondidos dez

149:12 - Vereador Valdecy Boy pede a palavra, para tomada de providências nas casas de pessoas atingidas pelas obras no rio.

153:24 - Vereador Paulino da Lagoa diz que, em vez de fazer requerimentos, prefere ir ao gabinete do Prefeito ou ao barracão falar com o Marcelo.

161:57 - Prefeito diz que talvez nem candidate a reeleição por causa da desarmonia. diz que sempre usará a Tribuna se houver julgamentos precipitados sobre sua pessoa. Diz que o desgaste político e psicológico é grande.

165:23 - Vereador Big Boy diz que também desanima, pois tem pessoas que tentam calá-lo e intimidá-lo. Pergunta qual garoto nunca pegou uma laranja, inocentemente. Diz que o Prefeito, quando fala em "desinfetar sua boca", na verdade fala em calar a boca mesmo. Sustenta que, se o Prefeito quer harmonia com a Câmara, que trabalhe segundo as leis. Questiona o porquê do Prefeito querer que os vereadores se dirijam ao seu gabinete: "Para amaciar a carne? Para passar manteiga na boca da gente?". Disse que o dinheiro da mão-de-obra somente foi devolvido em 01/11, quando os vereadores já sabiam das irregularidades. Encerra dizendo que os vereadores estão colocando o executivo para trabalhar corretamente.

Égua Vegetariana 


Antisséptico bucal, usado para desinfetar a boca