Aconteceu como um devaneio
Uma brisa em seus pelosPalavra palavra não veio,
Mas veio os apelos
No escuro todo relincho arrepia
É tão bonito que se valoriza
De manhã bem cedo, desmitifica
então se desvaloriza
Tem égua que ficou muda
Outras tantas, amedrontadas
mudança muda, não muda
e aquela história, mal contada
O sonhos então, já não mais existem
existe apenas o que não anda
na mente, insensatez que não permitem
não permite porque desanda
É inverno naquele Pasto,
O frio esfria o coração
Culpe aquele anonimato,
Mostrar a cara, traz aversão
Muito embora, um pouco longe
Duas éguas insistem em rincho
Falam em suplicas como um monge
Com a força de um relincho
A futuro passou aqui,
Tão depressa quanto um bonde
Tão depressa quanto um bonde
Que sorte, não vai frui
Aquele sonho, não corresponde
Naquele pasto é assim
A praga do Padre se eterniza
A cidade vai ao seu fim
Sem uma sorte que ameniza
Égua Malhada