quarta-feira, 18 de julho de 2012

Mudanças ?

Não há receita pronta. Nem idade ou classe social são determinantes quando os indícios da “virada” vem como necessidade única.

As circunstâncias sim, têm um peso significativo nessa decisão.

O primeiro sintoma já vem da constatação de que se está completamente desiludido de todas as iniciativas comunitárias ou governamentais, por mais bem intencionadas que sejam, (e raramente são).

Um outro sintoma é compreender que salvação não virá de igrejas, assembléias, organizações de bairro, sindicatos, asilos, orfanatos ou campanhas de assistência ou qualquer outro aglomerado sem fins lucrativos. A afirmativa vem como um choque:

“As instituições não existem. Só existem pessoas”.

“O ser humano sempre quer a felicidade e o caminho para isso não é fazer emendas, mas buscar um novo começo.”

Existem viradas para superar momentos difíceis, como a demissão, o divórcio ou a doença, e aquelas opcionais, em que, mesmo estando bem, a pessoa sente necessidade de mudar.

Mudar radicalmente exige uma boa dose de coragem. “Quem tem medo só pensa no que pode dar errado e precisa de alguém que o empurre.

De onde tirar essa coragem? Como vencer a acomodação? Quando se dá o “estalo”?

Não é que o medo seja eliminado, já que mesmo aqueles que ousam sentem um “friozinho na barriga” ao dar um passo à frente.

O pulo do gato é manter os demônios sob controle.

Então, aí estão as circunstâncias, o nosso descontentamento, as mesmices e o que é pior, nossa contribuição automática para que, alguns poucos, permaneçam em suas zonas de conforto as nossas custas.



E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão

Égua da Terra