sexta-feira, 6 de julho de 2012

Questão Ambiental: Pauta decisiva no plano de governo municipal

OS MAUS EXEMPLOS MARIENSES são determinantes de uma conduta fora do contexto de garantias de preservação, de cuidados com as águas, das florestas, da saúde da população, dos Rios e por aí vai de mal a pior.

Como ficou explícito no Congresso Mundial do ICLEI – Governos Locais para a Sustentabilidade, preparatório para a Rio+20, realizado uma semana antes em Belo Horizonte, com a participação de 1.200 prefeitos, técnicos e ativistas e representantes de 64 países, diante do estado trágico do mundo, leia-se as mudanças climáticas em curso, o papel futuro dos administradores públicos não será mais “administrar” suas cidades como nos velhos e nada ecológicos tempos. O papel deles tornou-se maior, tal como a consciência das crianças hoje: “salvar” os seus municípios, preservar e recuperar a natureza que lhes resta, e desenvolvê-los de maneira economicamente viável, ambientalmente correta e socialmente mais justa.

MARIA DA FÉ: É parte de um processo planetário e ainda cultua comportamentos mofados, empobrecidos com tantos lapsos de ignorância e egoísmo. 

Não cabem mais justificativas como: ESTAMOS TRABALHANDO NO VERMELHO DESDE O INÍCIO!

É típico de administradores sem criatividade, limitados de aptidões , ausente de qualquer horizonte além da ponta de nariz.

A questão ambiental já deixou de ser reserva de luta e bandeira do movimento ambientalista. Ela agora é pop. É de toda a humanidade, empresários e consumidores, governantes e governados, cidadãos ou autoridades, estejam morando em Brasília, em Bicas, Maria da Fé, Nova York, Nova Guiné.

Além do senso de urgência para evitar o agravamento do nosso destino comum com o que continuamos fazendo com a natureza, o recado maior da Rio+20 foi o “ apoderamento doravante e sem volta do poder local, do território municipal, que é onde TODO O PROCESSO DE DEGRADAÇÃO SE INICIA. E tem na pessoa de seus prefeitos e cidadãos, o dever de atuar e mudar a realidade.

Foi inegável o ganho da Rio+20 na declaração conjunta e por aclamação de que o Século XXI será o “Século das Cidades”, onde 95% da humanidade estará morando e terá de sobreviver com mais qualidade de vida nos próximos 30 anos. 

É nas urbes, enfim, onde tudo acontecerá, de problemas insustentáveis a soluções sustentáveis, envolvendo todos os seus habitantes num mutirão de cidadania jamais experimentado pela raça humana. 

A vontade política e participativa de seus administradores se tornará cada vez mais visível, CASO QUEIRAM CONTINUAR MERECENDO OS VOTOS DE SEUS ELEITORES.

Égua da Terra