domingo, 3 de junho de 2012

Minha cidade: um referencial de lembranças ou a oportunidade de ser parte da sua história?

Muitos de nós saímos em busca de novas oportunidades, para dar continuidade aos estudos, por necessidade de trabalho, por novos horizontes, atrás de sonhos. 


Não importa o que nos moveu da cidade de origem. Muitos foram na certeza que, lá fora, em maior espaço, pudessem abrir as asas.
Para aqueles que estão fora ou para aqueles que estão de volta e para aqueles que nunca saíram, como formularíamos respostas para questões como estas:
  1. Ou você faz parte do problema, ou você faz parte da solução, ou você faz parte da paisagem. Escolha!
  2. Que tipo de homem é o que não tenta fazer do seu mundo um lugar melhor? 
  3. A vida está diante de você ou das suas lembranças?
  4. Já que não se pode viver tudo, o importante é viver o essencial?
  5. Cada um de nós tem o seu essencial?
Estas afirmações abaixo tocam sua sede de mudança, suas críticas, suas indignações?
  1. São as nossas escolhas, mais do que as nossas capacidades, que mostram quem realmente somos.
  2. Se você não tem a solução, você tem que aguentar.
  3. Eu não sei o que quero ser, mas sei o que eu não quero me tornar.
Para um desfecho a altura das reflexões:

O MEDO CAUSADO PELA INTELIGÊNCIA

Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estréia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembléia de vedetes políticas. 

O velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal:

“Meu jovem, você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante neste seu primeiro discurso na Casa. Isso é imperdoável. Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo, uns trinta inimigos. O talento assusta”

E ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pode dar ao pupilo que se inicia numa carreira difícil. A maior parte das pessoas encasteladas em posições políticas é medíocre e tem um indisfarçável medo da inteligência. Isso na Inglaterra. Imaginem aqui no Brasil. Não é demais lembrar a famosa trova de Ruy Barbosa:

Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência
Que às vezes fico pensando
Que a burrice é uma Ciência.

Temos de admitir que, de um modo geral, os medíocres são mais obstinados na conquista de posições. Sabem ocupar os espaços vazios deixados pelos talentosos displicentes que não revelam o apetite do poder. Mas é preciso considerar que esses medíocres ladinos, oportunistas e ambiciosos, têm o hábito de salvaguardar suas posições conquistadas com verdadeiras muralhas de granito por onde talentosos não conseguem passar.

Égua da Terra