OS MAUS EXEMPLOS MARIENSES são determinantes de uma conduta fora do contexto de garantias de preservação, de cuidados com as águas, das florestas, da saúde da população, dos Rios e por aí vai de mal a pior.
Como ficou explícito no Congresso Mundial do ICLEI – Governos Locais para a Sustentabilidade, preparatório para a Rio+20, realizado uma semana antes em Belo Horizonte, com a participação de 1.200 prefeitos, técnicos e ativistas e representantes de 64 países, diante do estado trágico do mundo, leia-se as mudanças climáticas em curso, o papel futuro dos administradores públicos não será mais “administrar” suas cidades como nos velhos e nada ecológicos tempos. O papel deles tornou-se maior, tal como a consciência das crianças hoje: “salvar” os seus municípios, preservar e recuperar a natureza que lhes resta, e desenvolvê-los de maneira economicamente viável, ambientalmente correta e socialmente mais justa.
MARIA DA FÉ: É parte de um processo planetário e ainda cultua comportamentos mofados, empobrecidos com tantos lapsos de ignorância e egoísmo.
Não cabem mais justificativas como: ESTAMOS TRABALHANDO NO VERMELHO DESDE O INÍCIO!
É típico de administradores sem criatividade, limitados de aptidões , ausente de qualquer horizonte além da ponta de nariz.
A questão ambiental já deixou de ser reserva de luta e bandeira do movimento ambientalista. Ela agora é pop. É de toda a humanidade, empresários e consumidores, governantes e governados, cidadãos ou autoridades, estejam morando em Brasília, em Bicas, Maria da Fé, Nova York, Nova Guiné.
Além do senso de urgência para evitar o agravamento do nosso destino comum com o que continuamos fazendo com a natureza, o recado maior da Rio+20 foi o “ apoderamento doravante e sem volta do poder local, do território municipal, que é onde TODO O PROCESSO DE DEGRADAÇÃO SE INICIA. E tem na pessoa de seus prefeitos e cidadãos, o dever de atuar e mudar a realidade.
Foi inegável o ganho da Rio+20 na declaração conjunta e por aclamação de que o Século XXI será o “Século das Cidades”, onde 95% da humanidade estará morando e terá de sobreviver com mais qualidade de vida nos próximos 30 anos.
É nas urbes, enfim, onde tudo acontecerá, de problemas insustentáveis a soluções sustentáveis, envolvendo todos os seus habitantes num mutirão de cidadania jamais experimentado pela raça humana.
A vontade política e participativa de seus administradores se tornará cada vez mais visível, CASO QUEIRAM CONTINUAR MERECENDO OS VOTOS DE SEUS ELEITORES.
Égua da Terra